3.26.2012

E os Quebra-gelos estão de volta!


Na semana passada retornamos com as nossas reuniões semanais no campus, chamadas “Quebra-gelo”. A idéia é promover um momento para quebrar o gelo da rotina universitária que, como todos nós sabemos, é bem rigorosa. É um espaço para conversarmos a respeito de assuntos concernentes à nossa rotina estudantil, à dinâmica do nosso campus, perspectivas de futuro, sociedade e o mundo. Um ambiente descontraído, com estudantes pensantes, papos maneiros e altas risadas. 
Atualmente, nos reunimos nas segundas-feiras (às 17:00) e nas quintas-feiras (às 12:30). Nosso primeiro encontro, na última segunda-feira, foi bem divertido, e a maioria dos estudantes presentes eram calouros. Alguns deles nós já conhecíamos virtualmente, pelo Facebook, em nosso grupo. Foi um prazer vê-los pessoalmente e conhecer os demais que apareceram pela primeira vez.
Na quinta-feira, tivemos outro encontro, que costuma ter uma maior participação de estudantes do turno da manhã. Foi tão divertida quanto à reunião de segunda-feira. Calouros apareceram e mostraram-se muito interessados pelo grupo.

É sempre muito importante ressaltar que o nosso grupo não se resume apenas às reuniões semanais. Gostamos muito de frisar que a palavra que talvez melhor defina nosso grupo é RELACIONAMENTO. Praticamente tudo que fazemos baseia-se em relacionamentos. É partindo disso que fortalecemos nossa amizade e assim crescemos pessoal e espiritualmente. Essa é também a melhor forma de compartilhar eficazmente o amor de Deus com os estudantes no campus: estabelecendo vínculos verdadeiros com eles. E tenho tido experiências maravilhosas! Era exatamente através dos relacionamentos que Jesus expressava seu amor pelas pessoas e lhes falava Palavras de Vida. Ele simplesmente se importava com elas e atentava para suas necessidades e aflições. Nosso ideal é basear nosso ministério no próprio ministério de Jesus.
Ainda na quinta-feira fomos ao prédio da Faculdade de Enfermagem. Lá abordamos o grupo de calouros desse semestre, e falamos sobre o Movimento Estudantil Alfa e Ômega no nosso campus. O mais legal é que muitos deles se mostraram interessados em saber mais sobre o grupo e conhecer mais sobre Deus. Graças a Deus estamos avançando pelo nosso campus!

Deus tem sido maravilhoso conosco em nossas experiências no campus. Estudantes do movimento estão cada vez mais empolgados em conversar sobre Deus com outros estudantes da Universidade. Tenho me surpreendido a cada dia ao ouvi-los falando de suas experiências de evangelismo durante a semana no campus. Fantástico! Deus tem tocado o coração deles de uma forma muito especial, e o compartilhar do Evangelho tem se tornado um estilo de vida, de uma forma bem natural e apaixonada.

Em breve estarei falando de mais novidades sobre o que anda acontecendo no campus.

¡Hasta pronto!

Sam

3.21.2012

Bem-vindo, Calouro!

No dia 22 de fevereiro, voltamos oficialmente às nossas atividades no campus. Não pude estar com a galera naquela terça-feira, mas, escutei muitas coisas maneiras sobre o que aconteceu ali.
Enfrentamos um sério problema no nosso campus: agendar eventos. Isso por quê é bem complicado reservar alguns espaços físicos e ter acesso aos equipamentos necessários. Naquela terça-feira, nossos amigos conseguiram ter permissão para divulgar informações sobre o nosso movimento no hall principal do campus, um lugar bem difícil de conseguirmos para esse fim. Para o nosso grupo, foi algo inacreditável, pois já tentamos fazer isso outras vezes e nos deparamos com grandes dificuldades. Alguns estudantes do Movimento de outros campi vieram nos ajudar a falar sobre o movimento e recepcionar os calouros desse semestre. Nossa estratégia consistia em identificar os calouros – tarefa nada difícil, hehe – aproximar-nos deles, dar as boas-vindas, os parabéns e convidá-los a tirar uma fotografia do Gênio da Família (é um painel de papel com um retrato de Einstein, mas com um buraco no espaço onde ficaria o rosto dele, para que assim os estudantes tirassem suas fotos personalizadas). Usamos também um painel com o retrato do personagem Chapolim também. Depois pegávamos os e-mails e o contato do Facebook, para que então pudéssemos enviar a foto tirada. Dessa forma, cada calouro poderia ter uma recordação diferente e bem divertida de seus primeiros momentos na universidade. No primeiro dia, muitos estudantes aceitaram tirar a foto e assim pudemos pegar seus contatos para envio das fotos e de futuras informações sobre os trabalhos do nosso grupo.


No segundo dia eu estive presente, e encontramos menos estudantes, talvez por ser o último dia para as inscrições dos calouros nas disciplinas a serem cursadas no semestre. No entanto, foi um momento muito bom; pudemos conversar com eles, explicar sobre o nosso Movimento e tirar as divertidas fotos do Gênio da Família. Não tivemos problemas quanto ao hall, o usamos livremente para fazer nossa recepção, graças a Deus! Não foi sequer necessário falar com algum departamento, pois eles já haviam nos permitido fazer nosso trabalho. Uau! Antes de nossa atividade começar, ficamos alguns minutos orando por isso, e creio que Deus nos respondeu de uma maneira inexplicável. 
Bem, tudo que tenho a dizer é que nosso ano no campus começou de uma maneira muito positiva. Estou muito feliz com o modo com que Deus tem aumentado esse desejo dentro de cada estudante de nosso movimento local. Seus corações estão imensamente desejosos em espalhar o amor de Deus. Eles têm me surpreendido dia após dia com novas e criativas idéias, além de estratégias desafiadoras. Estou muito certo de que eles tiveram um momento muito bom no Projeto Foz do Iguaçu, em janeiro, assim como também tive na Itália.


Agora precisamos nos preparar para a volta as aulas e para as fazer as coisas que planejamos para divulgar o nosso movimento aos novos estudantes. Orem por nós! Grandes coisas estão por vir #nóscremos!

Sam

Projeto de Verão 2012: Itália

Ciao amici!

Hoje vim falar um pouco do que vivi durante esse último mês de janeiro. Todos sabemos que a parte essencial do nosso ministério é compartilhar o Evangelho, falar sobre a alegria de um relacionamento pessoal com Deus que está disponível para todos aqueles que o desejam. É uma tarefa crucial que temos quando nos tornamos cristãos, seguidores de Cristo. Cada seguidor de Jesus deve assimilar isto e assim  sentir uma verdadeira paixão em fazer com que outros também ouçam e compreendam o amor de Deus. E foi exatamente por isso que eu e outros estudantes brasileiros fomos à Itália dia 3 de janeiro.

 Itália: como tudo começou 

Desde o começo eu sabia que não ia ser nada fácil. As pessoas geralmente pensam em coisas muito atraentes quando  se fala sobre a Europa. Ouso dizer que a maioria das pessoas sequer têm idéia de como seja a realidade espiritual na Europa. Estamos muito acostumados a ver missionários saindo de seus países para ajudar a obra missionária nos continentes africano e asiático ou em qualquer outra terra longínqua e pobre ao redor do mundo. Porém, se você fala que está indo para Europa, tudo soa muito diferente. Senti isso muito na pele durante os meses que antecederam a viagem. A Europa é berço da cultura ocidental, da ciência e é um continente muito importante economicamente. Há um grande abismo entre a realidade de lá e a do meu país. Até metade do ano passado eu não dava muita atenção para a Europa. Sempre me pareceu ser um lugar bonito, com pessoas educadas e bem vestidas vivendo em boa situação. No entanto, de repente, eu comecei a pensar sobre isso, e a Europa começou a entrar na minha cabeça. Sempre curti muito a língua inglesa. Seria muito legal conhecer um país europeu onde as pessoas falam inglês, a língua que mais amo e na qual me esforço dia a dia para aperfeiçoar minha fluência. E foi aí que uma faísca de curiosidade pela Inglaterra começou a crescer no meu coração. 
Ano passado, em Junho, tivemos um Congresso Estudantil em Salvador/BA, e Deus tocou profundamente meu coração. Comecei a pensar muito sobre a Europa nessa época. Orei pelo povo europeu. Refleti sobre a situação espiritual daquela terra  e orei por muito por isso. No último dia do Congresso eu fiquei surpreso: foram anunciados os locais nos quais aconteceriam os Projetos de Verão e, um desses locais seria na Europa. É aí então onde a Itália começa a dar as caras na minha vida e se mostra então como um dos maiores desafios que já encarei. Passei quatro meses me preparando, levantando sustento financeiro e orando. Foi um momento difícil para todos nós que fomos. Oramos para que Deus nos levasse a corações devotados à Sua obra, pessoas apaixonadas pela visão do Evangelho sendo espalhado por todo o Mundo. Graças a Deus essas pessoas apareceram em nossas vidas! Em todo tempo eu estava ciente das possíveis dificuldades que estava prestes a enfrentar: o tempo frio – já que havia me tornado um amante dos dias extremamente quente de verão –, a comunicação – pois estou acostumado em falar em inglês, e lá para mim seria quase inútil a língua inglesa, além do fato do meu italiano ser bem fraco –, a frieza das pessoas e a resistência ao Evangelho. No entanto, eu também sempre soube que Deus iria prover com tudo.

 A experiência no campus: Verona e Mantova 

Ficamos em uma cidade chamada Mantova, ao norte da Itália. Fomos muito bem recebidos pelos irmãos e irmãs da igreja local, a Chiesa Cristiana Evangélica Battista di Mantova. Aquelas pessoas tão queridas nos ofereceram suas casas para cada um de nós ficarmos. Nosso grupo foi liderado por quatro missionários brasileiros; dois deles são da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo e os outros dois – um casal – são missionários voluntários de tempo integral e trabalham em conjunto com a Igreja Batista de Mantova. No nosso primeiro dia tivemos um treinamento transcultural para nos adaptarmos à cultura local e às pessoas. Fomos ao centro da cidade para conhecer Mantova. É uma bela cidade histórica, com palácios, igrejas, construções e muita arte. Tivemos o prazer de conhecer os missionários do Agape Italia, em Bologna. Aprendemos muito com eles no nosso encontro na Università degli Studi di Bologna, a universidade mais antiga do mundo ocidental. Juntos nós fizemos uma caminhada de oração pelo campus em Bologna.
Nosso trabalho evangelístico começou na Università degli Studi di Verona. A princípio, havíamos planejado ficar apenas uma semana por lá. No nosso primeiro dia, fizemos uma caminhada de oração e reconhecemos o campos, analisando como é a rotina estudantil e o local em si. Pude encontrar alguns estudantes e conversar um pouco com eles. Foram nossos primeiros contatos no campus. 
Nossa maior preocupação era como nós conseguiríamos nos conectar aos estudantes. Deveria ser uma conexão muito bem feita para que assim abríssemos espaço para iniciar conversas espirituais e caminhar ao lado deles. Isso aconteceu comigo de uma forma bem louca no primeiro dia, quando eu e meu amigo começamos a falar sobre o Brasil com alguns estudantes e mostramos algumas fotos bem legais do pôr-do-sol no Arpoador. Uma das experiências mais especiais que tive foi no segundo dia, quando eu e mais dois amigos evangelizamos um estudante equatoriano e falamos em três idiomas: eu falava inglês, enquanto um deles falava em espanhol e o outro em italiano. Foi incrível ver um estudante abrindo sua mente para pensar mais a respeito de Deus, do propósito da existência e da eternidade! Dia pós dia Deus ia colocando novos estudantes no nosso caminho. Eram em sua maioria colegas dos estudantes os quais já havíamos conhecido nos primeiros dias de nossa jornada em Verona. As conversas surgiam após usarmos uma ferramenta muito criativa e fenomenal chamada MySoularium. É um conjunto de 50 fotografias, que deveriam ser usadas pelos estudantes para responder algumas perguntas que nós fazíamos a eles. As fotos são bem subjetivas, e assim os estudantes podem interpretá-las da maneira que quiserem. Foi uma ótima aposta, pois como podemos perceber, os estudantes eram fissurados por materiais visuais – vimos centenas de papeis e cartazes presos nos murais por todo o campus.
Jovens de diversas nações do mundo puderam nos ouvir, falar abertamente conosco e ser incitados a pensar mais Deus, e em alguns casos, pela primeira vez em suas vidas. Além de italianos, pudemos encontrar, pelo menos, estudantes ingleses, equatorianos, marroquinos, nigerianos, alemães e russos. Muitos desses estudantes nunca tiveram oportunidade de falar sobre espiritualidade e alguns deles julgam que isso é até algo muito importante. Um deles me falou que isso não é algo sobre o qual eles conseguiriam conversar com seus colegas ou amigos e, se eles o fizessem, provavelmente acabariam brigando. As pessoas nunca parecem ser muito amigáveis quando estão falando de coisas espirituais... Mas talvez nós tenhamos feito toda diferença! Glória a Deus!
Ao longo dos dias no campus, nós encontramos estudantes cristãos e isso foi fantástico! Nossos corações ficaram muito alegres! Deus estava fazendo muito mais do que nós esperávamos de início. Estudantes estavam se abrindo facilmente para nos ouvir, e pudemos manter contato com eles o tempo todo, almoçando com eles no restaurante universitário, mandando mensagens de texto (SMS), conversando no Facebook, pelo celular etc. Até mesmo estudantes de outras crenças religiosas pararam para conversar conosco e fazer uso do MySoularium.
Após uma semana de trabalho em Verona, visitamos dos campi em Mantova: o Politecnico di Milano e a Università di Mantova. A atmosfera era bem diferente de Verona e daí percebemos que não seriam necessárias muitas pessoas pro trabalho ali, já que haviam bem poucos estudantes. A infraestrutura dos prédios era bem diferente da Università di Verona. Eram menores, com poucas áreas abertas e a rotina estudantil era mais pesada, tempo integral, além das provas que eles estavam tendo naquele mês, assim como os estudantes de Verona. Diante do sucesso que havia sido nosso trabalho em Verona, decidimos dividir nossa equipe em dois grupos: um que ficaria trabalhando em Mantova e outro em Verona. Eu continuei trabalhando em Verona.
Fiquei praticamente as três últimas semanas trabalhando em Verona, aproveitando a oportunidade de evangelizar outros novos estudantes e tendo a oportunidade discipular um dos estudantes cristãos que conhecemos. Esta foi, à propósito, a maior experiência que tive ali. Eu e um outro colega de equipe nos encontramos com esse estudante durante uns 5 dias e juntos, pudemos conversar sobre os passos básicos da real fé cristã, evangelizar, criar uma amizade entre nós e compreender mais a importância de compartilhar a nossa fé com nossos colegas. Graças a Deus, o estudante curtiu muito aquele momento e sentiu-se encorajado a fazer aquilo entre seus amigos. Outro estudante cristão foi acompanhado por outra pessoa de nossa equipe e ele sentiu fortemente a necessidade de começar algo no campus juntamente com outros estudantes cristãos. Isso é incrível! Sim, podemos ver que Deus está movendo!
No dia 25 de janeiro, tivemos uma grande surpresa: ficamos sabendo que um terremoto havia ocorrido em Verona. Decidimos não ir à Verona naquele dia e sendo assim, trabalhamos juntos com a equipe de Mantova. Ficamos na Università di Mantova, onde pudemos ter uma maravilhosa experiência de evangelismo. Eu e uma amiga – que se formou em Italiano – conversamos com um casal de estudantes. Foi ótimo, pois foi a primeira vez que tive uma conversa mais complexa em italiano no campus! Lembro-me que durante nossos primeiros dias na Itália eu fiquei muito triste porque não sabia falar com as pessoas na língua local. Senti-me preso, sem chão, algo travava a minha língua. Orei por aquilo dia após dia e então Deus me surpreendeu ao permitir-me falar em italiano com aqueles estudantes! Nossa!
Enfrentei alguns momentos difíceis também, quando tentei conversar com estudantes da Alemanha e Rússia, porém, eles pararam para nos ouvir  e foram até gentis. Além do terremoto, outro problema foi no dia em que houve uma greve dos ferroviários, e aí tivemos que ir em número reduzido e de carro.

 Voltando ao Brasil: muito trabalho pela frente 

Nossos últimos dias no campus mexeram muito comigo. Não conseguia me ver indo embora dali, dizendo “adeus” aos estudantes sem saber se um dia eu retornaria. Estava muito apegado a eles... Minha rotina fazia me sentir como se estivesse em casa; estava muito bem adaptado àquela realidade. Era prazeroso ajudar aqueles estudantes a entenderem mais sobre o amor de Deus, pensar sobre suas perspectivas de vida e etc. Depois de tirarmos algumas fotos e palavras de adeus, pegamos o ônibus e nunca mais voltamos a ver Verona. Passamos alguns dias em Ortisei, aproveitando a neve e as montanhas geladas, recuperando assim nossas energias para então voltarmos ao Brasil. Admito que foi um mês muito intenso. Todos nós tivemos que enfrentar o frio, esperar pelo trem, correr contra o tempo, controlar nossos recursos financeiros e nos revestir de uma porção de roupas quentes. E eu faria tudo de novo se pudesse.
Agradeço a Deus por me permitir ajudar a Grande Comissão (Mateus 28:18-20) trabalhando com aqueles estudantes na Itália. De fato, me apaixonei pela vida de cada estudante. Eles representam muito para mim e desejo muito o melhor para cada um deles. O melhor de tudo nessa vida é ter um relacionamento com Jesus Cristo, com toda certeza.
E hoje, eis-me aqui escrevendo essas linhas, relembrando-me daqueles dias maravilhosos na Itália. Sinto falta de tudo que vivi ali! Contudo, meu coração deve se focar na realidade daqui. Eu tenho meu campus. Eu vejo estudantes brasileiros sedentos por respostas e em busca de um norte para suas vidas. Voltei pra casa com meu coração inclinado a fazer o que for necessário para glorificar o nome do Senhor no meu campus. Anseio ver uma geração influenciada por pessoas que verdadeiramente seguem a Deus. “I don’t wanna see another generation drop” (Chris Martin, do Coldplay). Creio que Deus pode fazer o mesmo que ele fez na Itália e até mesmo muito mais. Vivemos num país “livre”, onde o Evangelho pode ser proclamado. Sendo assim, que tal nos esforçarem mais no compartilhar da nossa fé no nosso campus? Por quê não investir mais no lugar onde estamos todos os dias? É isso que desejo e estou certo de que Ele deseja isso mais do que eu mesmo.

Arrivederci,

Sam

Olá!


Bem-vindos à minha mais nova aventura. Obrigado por fazerem parte dessa jornada que apenas começou. Estou escrevendo esse primeiro post para lhes apresentar meu novo blog. Sim, há cheiro de coisa nova no ar... Como vocês já sabem, atualmente estudo Física na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Além dos meus estudos, decidi fazer parte de algo maior (e bem louco, rsrs): dedicar meus anos no campus universitário  para falar sobre o amor de Deus aos estudantes. É uma aventura e tanto. Às vezes fico meio inseguro com relação a isso, mas, a coisa mais fantástica é que me sinto muito encorajado e inspirado por Deus para fazê-lo. Não conseguiria fazer coisa alguma dependendo de minhas próprias forças, da minha humanidade. Tem tudo a ver com Ele! Desde que decido segui-LO, aprendi que fazer isso era algo MUITO importante. É como compartilhar um presente muito maneiro, que você recebeu de graça, porque você deseja (e se sente feliz fazendo isto) que outras pessoas o recebam também. E assim como outros amigos meus, decidi ver o campus não apenas como um local acadêmico, mas sim também como um lugar onde muitos corações estão em busca de respostas profundas e a melhor resposta para elas é o Seu inexplicável amor.  Esse amor transforma vidas, futuros, perspectivas, um campus inteiro e até mesmo uma nação.
Faço parte do ministério estudantil desde 2009, quando conheci um ministério da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo (CEPC) chamado Movimento Estudantil Alfa e Ômega. E aí então, inspirado por todos esses anos de experiência, e motivado por minha viagem missionária à Itália, decidi escrever um blog no qual poderia compartilhar o que se passa no meu trabalho com os estudantes. A idéia é fazer desse blog uma ferramenta para encorajar outros estudantes (em meu país e de outras partes mundo) que desejem compartilhar sua fé no campus, assim como eu e meus amigos fazemos. Não é uma tarefa fácil, você sabe, mas, se torna simples quando dependemos de Deus.