6.01.2014

Novos ares

Olá vocês!

Ultimamente a vida anda corrida, mas preciso aumentar meu compromisso em atualizar frequentemente o blog. Quero falar brevemente de duas coisas muito especial que aconteceram nestes primeiros meses do ano. Primeiramente quero falar um pouco do Projeto de Verão no qual participei este ano. Como já anunciado por aqui, fora convidado para desta vez ajudar na coordenação do Projeto Juiz de Fora 2014, juntamente com duas amigas de movimento, Rebecca (Psicologia - UFJR) e Camila (formada em Ciências Sociais - UERJ). Nosso desafio durou por duas semanas, junto com uma equipe de onze queridos e valentes amigos (Ana Carolina - UFRJ; Gisela - UFRJ; Mariana - UFF; Danusa - UFF; Mayara - UFRRJ), Ceará (Débora - UECE), Espírito Santo (Caio - UFFRJ; Gabriel - UFRJ), Pará (Daniele - UNAMA ; Lucas - UFPA; Raquel - UFPA). Em nossos dias na UFJF fomos impactados pelo cuidado e pela grandeza de Deus. Tivemos a companhia constante da Aliança Bíblica Universitária (ABU), nossos parceiros em todos os momentos vividos no campus. Pensamos como estratégia usar o Conecta, um jogo de fotografias que nos permite iniciar conversas sobre assuntos espirituais. Particularmente, minha oração era de que pudéssemos ter a oportunidade de ver pessoas ouvindo, falando e refletindo sobre Deus, entendendo que, muito mais do que apenas uma religião, é possível ter um relacionamento pessoal com Ele. Tivemos experiências incríveis. Primeiramente, Deus nos proporcionou vivenciar um clima de família. Éramos uma equipe muito harmoniosa, unida, engraçada. Esta atmosfera em nossa equipe foi essencial para que o trabalho fosse desenvolvido da maneira que foi. Pudemos conversar com estudantes diversos no campo e de uma forma muito natural. Eles foram muito receptivos e cremos de certa forma marcamos suas vidas naquele mês de janeiro. Realizamos também um Sarau e o Quebra-Gelo no campus, e embora fossemos poucos e o tempo curto, tudo cooperou para a glória de Deus. Foi difícil sair daquela cidade. Foi um tempo muito marcante na minha vida, uma experiência ímpar e agradeço a Deus porque a cada ano Ele me faz viver coisas diferentes, com pessoas diferentes, em lugares diferentes e me fazendo crescer em direção a coisas diferentes.
Após esta aventura, Deus me surpreendeu de uma forma incrível. Ao retornar, fiquei sabendo que dois estudantes que já conhecia no Alfa e Ômega haviam ido para a Universidade Veiga de Almeida (UVA). No ano passado, eu e um amigo tentamos implantar um movimento ali e no CEFET/RJ, mas apenas realizamos umas duas reuniões e um breve dia de evangelismo. Embora o gás – confesso – tenha sumido, a esperança não havia morrido. Ao saber da vinda destes dois estudantes, Marry e Rafael, meu coração se alegrou muito. Eles estavam super animados e certos de que havia um propósito nessa nova etapa de suas vidas. Logo iniciamos nossos encontros no campus e novos estudantes apareceram e já caminham conosco. Além de estudantes também contamos com a presença de alguns funcionários. Já tivemos algumas experiências de evangelismo no campus que foram muito especiais, surpreendentes e que nos encorajaram muito. Somos um grupo pequeno, mas nosso desejo é que sejamos um grupo que se mova naquele campus em direção aos que não conhecem a Cristo pessoalmente, ajudando-os também em seu desenvolvimento como pessoas e futuros profissionais. Esta oportunidade de acompanhar um movimento recém-nascido em uma universidade diferente ajudando estudantes a liderá-lo tem sido um privilégio para mim.
Em breve falarei mais sobre outra experiência muito edificante que eu e meus amigos do movimento Alfa e Omega na UERJ temos vivido. Um desafio de fé que tem nos mostrado que Deus tudo pode e nós nada podemos sem Ele. Que Ele é dono de todas as coisas e nós só precisamos depender dEle e nos focar em Seu propósito. Que a cada dia estejamos mais inteirados e participativos, entregues de coração, mente e espírito naquilo que Deus está realizando por aí afora.

Hasta luego,


Sam

2.08.2014

Indigitous Panamá: conectando pessoas


Como sempre, venho bem atrasado escrever no blog. É que os últimos meses forma bem intensos e eu vou tentar compartilhar um pouco do que aconteceu. Em novembro tive a oportunidade de participar de uma conferência latino-americana do Indigitous. Pra quem não conhece, o Indigitous é um movimento apaixonado por conectar pessoas à Jesus usando estratégias digitais. A ideia é pensar em formas de alcançar, discipular e enviar cristãos como anunciadores do Evangelho tal que assim possamos ajudar no cumprimento da grande comissão, tudo isso usando mídias digitais. A conferência aconteceu na Cidade do Panamá, entre os dias 20 e 24 de novembro de 2013. Juntamente comigo, foram os missionários Alberto e Lucas, ambos do Movimento Estudantil Alfa e Ômega. Durante estes dias eu aprendi muito e me fascinei muito com tudo que ouvi e vi. Pra minha surpresa, a maioria dos presentes eram jovens universitários. Gente de todo canto estava lá: Argentina, Chile, Panamá, Colombia, Mexico, Guatemala, Curaçau... Além dos latino-americanos, os norte-americanos também marcaram presença. Esta coisa toda de usar as mídias digitais, as redes socaiais, a arte, enfim, para fazer parte do trabalho de Deus no mundo me encanta. Atualmente costumo usar meus blogs e minhas contas nas redes sociais pra esse fim, mas desejo expandir mais o meu leque de ferramentas e aprender a usar um pouco de design gráfico e vídeo futuramente. 

Algo que entendi já nos primeiros momentos da conferência é que Indigitous não se trata mera e simplesmente de ferramentas digitais. Trata-se de fazer discípulos. A mensagem do missionário Layo Leiva, no devocional do primeiro dia girou em torno disto. Marilyn Adamson também falou sobre isto. Começamos com Deus e não com uma ferramenta. Como compartilhado também posteriormente, o desafio real diz respeito às pessoas e não às tecnologias. A mensagem de Jesus a nos não diz respeito as ferramenta. Nós fazemos uma coisa: nós fazemos discípulos.

Mario Bloise, da Argentina, nos fez refletir a respeito de que o mais importante de tudo é o nosso caminhar com Deus. O motivo pelo qual estávamos ali no Panamá era servir a Deus. Deus tem preparado boas obras para nós (1 Coríntios 3:5-9) e não há outra forma de conhecê-las a não ser estreitando nosso relacionamento com Deus, vivendo uma vida de companheirismo com Ele. É assim que conhecemos sua vontade: conhecendo-o em profundidade. Concordando com Bloise, eu também me alegro por ter a oportunidade de servir atualmente a Deus em um movimento que é um veículo para alcançar o mundo.


Uma palavra marcante foi a Judy Douglass. Ela investe em encorajar obreiros em seus ministérios, pois eles precisam de ter alguém ao seu lado. Segundo Douglass, é necessário agir de forma intencional. Para tal, é necessário saber qual é o seu público alvo e o que deseja falar para eles. Em meu caso, creio que meu público alvo é formado por estudantes não cristão e cristão. Aos cristãos, desejo encorajá-los a caminharem com Deus e entender que estão na universidade para fazer algo que está além de simplesmente viver como um universitário, mas sim sendo verdadeiros cristãos que influenciam a vida das pessoas e fazem discípulos. Já quanto aos não cristãos, invisto no relacionamento com eles, e meu desejo é que também através deste relacionamento eu possa ajudá-los a pensar acerca assuntos sobre os quais nunca tiveram oportunidade de pensar, como por exemplo, a possibilidade de se relacionarem pessoalmente com Deus.
A partir da minha experiência no Indigitous, reafirmei a visão que havia desenvolvido acerca da realidade virtual. Não existe uma dicotomia entre realidade e mundo virtual: o que se tem é uma realidade híbrida. O mundo digital está dentro do mundo físico, tal como as pessoas do mundo físico são agora habitantes do espaço digital. Não existem duplas identidades: o que se é no mundo virtual é reflexo do que se é aqui no físico, e vice-versa. Esta é a tendência atual. Se o mundo secular consegue unir o real com o virtual, o que nós podemos fazer então? Hoje percebo ser essencial minha presença neste universo digital. Precisamos estar ali. É onde as pessoas estão, onde o mundo está, sendo bombardeado de tantas coisas absurdas, sem a oportunidade de serem alcançadas. Precisamos habitar essa realidade e agirmos de forma estratégica. É possível ganhar, edificar e enviar pessoas ali, assim como o fazemos aqui fora. A possibilidade de alcançar pessoas na rede é imensa. Pessoas de diversos contextos socioculturais em todo o mundo. Na internet, as pessoas estão muito mais a vontade, abertas, sem resistências a serem expostas, diferentemente do que acontece muitas vezes no mundo físico. Ali ela pode explorar o mundo livremente, escolhendo o que quiser, opinando sobre o que quiser, expressando-se reservas. É possível também desenvolver relacionamentos profundos na internet, não se deixando levar pela superficialidade que permeia esse universo. É possível se conectar com outras pessoas de uma forma que marque a vida delas. É possível desenvolver relacionamentos construídos no cotidiano através da internet. 
Sou grato a Deus por ter participado do Indigitous e vivido mais uma grande experiência nessa minha jornada. E agora o desafio só aumenta. Que Ele me conduza nessa aventura de usar as ferramentas digitais para que o Seu nome ecoe pelos corações espalhados pela web e pelo mundo. Em breve venho falar sobre o Projeto missionário do qual participei em janeiro de 2014, em Juiz de Fora.

1.04.2014

Projeto Juiz de Fora 2014



Olá! Depois de muito tempo, volto aqui para registrar mais algumas aventuras. Muita coisa irada aconteceu neste fim de ano. Uma delas foi a Conferência Indigitous, na Cidade do Panamá. Mas isso é assunto pra outra postagem que estou devendo. Uma coisa muito nova e muito boa começa hoje, mas precisamente na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Eu, Rebecca (UFRJ) e Camila (UERJ) chegamos em uma quente tarde na cidade. O que viemos fazer aqui? A resposta pode parecer meio óbvia: Projeto de Verão! Bem diferente dos dois janeiros anteriores, agora minha rotina é liderada por estudantes, com duração reduzida - apenas quinze dias - e aquecida - pelo o calor do verão brasileiro. Nós três estamos agora encarando o desafio de uma forma diferente: estamos coordenando um projeto de verão - e já posso dizer que não é tarefa tranquila. Sentimos agora na pele o que os missionários do Alfa e Ômega sentem ao dirigir um trabalho como este. É algo muito novo para mim e um passo muito desafiador sendo dado. É loucura por um lado, para alguns. Para mim é mais uma experiência amadurecedora e me sinto fazendo parte do que Deus está fazendo, sinto-me participando de algo digno e precioso.

Não sabemos o que irá acontecer nos próximos dias aqui em Juiz de Fora, mas temos entregado este projeto nas mãos dEle. Desejamos muito que estudantes tenham a oportunidade de conversar sobre Deus, uma assunto para o qual muitas vezes se mostram apáticos, e assim possam pensar sobre Ele e saber da possibilidade de terem um relacionamento pessoal com Deus. Contaremos com a ajuda da Aliança Bíblica Universitária (ABU) da UFJF e isto é algo muito legal. Fomos bem recebidos pela galera da igreja Bola de Neve Church aqui na cidade e aqui será a nossa moradia. Estamos realmente animados com as coisas que podem acontecer neste projeto de apenas quinze dias.

Hoje, eu, Rebecca e Camila chegamos e já colocamos as mãos na massa para melhor receber nossos demais companheiros de equipe. É muito bom estarmos trabalhando juntos, cada um com uma experiência de vida e habilidades diferentes. Estamos ansiosos também para receber os demais da equipe. É muito bom poder conhecer pessoalmente as pessoas com as quais se esteve em contato apenas por meios virtuais. E, melhor do que isto, é poder trabalhar com elas por um grande propósito.

Não sei que estes quinze dias nos reservam, mas já está sendo algo mágico, fantástico para nós. Estejam acompanhando nossa saga e orem por nós. Vocês poderão acompanhar melhor as novidades sobre o projeto no site: http://alfaeomega.org.br/juizdefora2014/.

O Projeto Juiz de Fora 2014 já começou!